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Foto do Senhor Gargamel, Açude Angico sangrando dia 09 de maio, |
A felicidade do cearense residente na região no Estado pela graça das chuvas que encheu todos os reservatórios não se refletiu em beneficio como os mesmos esperavam (pelo menos até agora). Em parte destes municípios em nada mudou em relação ao ano anterior (2016), como é o caso de Senador Sá, e em outros fez foi piorar, como é caso de Uruoca, neste a água está chegando duas a três vezes por semana, quando chega.
Em Senador Sá, o problema é a água salgada, sim, não é salobra é salgada, em determinado bairros chega a arder nos olhos. A população reclama porque antes a alegação da cagece era que o Açude Angico, que abastecia Senador Sá e outros municípios estava em seu volume morto, etc. No entanto atualmente, o açude, já atingiu sua capacidade máxima (09/ de maio) e o senadorsaense ainda não teve o privilégio de banhar-se sem sair chorando do banheiro.
Em Uruoca, segundo informações do ex-vereador Orlando Lima, a água que chega é boa, vem do angico e é tratada na estação da cidade, porém, o Uruoquense tem de esperar água uma ou duas vezes por semana, em semanas boas chega três, e quando chega o cidadão tem de pegar e armazenar o que puder antes de faltar de novo. O mesmo, já entrou com representação ao MP, e acionou formalmente a Agencia Reguladora - ARCE, porém não teve retorno.
Em Senador Sá, o Senadorsaense teve o gostinho de receber recentemente água tratada, depois de reclamação do executivo, porem alegria de pobre dura pouco e de repente foi substituída por água salgado novamente. (Deixaram nem o povo terminar de cozinhar o feijão!).
O problema não seria tão grave, se todos tivessem condições de comprar água mineral. Em determinados bairros, dependo do poço profundo que abastece, a qualidade da agua é tão ruim que estraga até o pouco de comida que se tem, ao tentar fazer com a água que chega, por exemplo, arroz e feijão.
Em Uruoca assim com Senador Sá os incomodado que se virem.
Em Senador Sá, o executivo municipal esteve no escritório e recebeu mil promessas do gestor da unidade (reveja). De fato, a água chegou na semana seguinte, mas, acho que aguem esqueceu de perguntar, até quando permaneceria depois que chegasse.
No Legislativo a situação não se move e da oposição só se preocupa com o “pior melhor” da atual administração e os problemas continuam prejudicando o cidadão.
Os edis, legítimos representantes da unidade federativa onde foram eleitos em qualquer esfera, se quisessem, além de audiência públicas, formalizar denúncia (como fez o ex-parlamentar de Uruoca), poderia lutar para que nós senadorsaenses, enquanto usuários de água de poços, não pagássemos essa tarifa de R$ 19,60, por 10m³ presumido, existem taxas menores, como por exemplo, a tarifa residencial social, onde inclusive mais de 70% da nossa população urbana já se enquadra neste perfil, apesar de não ter os benefícios merecidos.
Talvez se o abastecimento fosse de responsabilidade de administração municipal a oposição estaria diariamente batendo na tecla e a situação talvez já tivesse resolvido, como não é, fica o problema como se não existisse e o povo como animal.
Fonte; CS1 Correio Senadorsaense