Cassada há quase três anos, a
ex-presidente Dilma Rousseff apresentou uma fatura de mais de meio milhão de
reais em 2018 ao Palácio do Planalto. O dinheiro pagou viagens de assessores
mantidos à sua disposição pelo governo. A petista gastou mais do que a soma de
despesas dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique
Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva - que também têm direito ao benefício.
As despesas com os servidores que
acompanham Dilma consumiram, no ano passado, R$ 632.200,00, sem contar os
salários. Deste total, R$ 586.800,00 foram utilizados no pagamento de diárias e
passagens. Houve desembolso de outros R$ 45.400,00 com manutenção seguro e
combustível para veículos utilizados pela ex-presidente. Boa parte desses
deslocamentos ocorreu em Minas Gerais, durante a campanha de Dilma a uma
cadeira no Senado, nas eleições do ano passado. Apesar dos gastos, ela amargou
o quarto lugar na disputa e não se elegeu para o cargo.
A média de desembolsos não tem mudado
mesmo em períodos sem eleição. Em 2017, por exemplo, a presidente cassada
gastou R$ 520.000,00 com servidores - de novo, mais do que seus antecessores.
Os dados foram obtidos pelo jornal O
Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação. A Secretaria Geral
da Presidência informou à reportagem que o dinheiro é destinado ao custeio dos
assessores, e não dos ex-presidentes diretamente. Dilma foi procurada para
comentar as despesas, mas não quis se pronunciar.
Fonte; Diário do Nordeste e Folha de São Paulo
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