quarta-feira, 27 de novembro de 2013

TENHO CERTEZA QUE MUITOS PAIS URUOQUENSES SE IDENTIFICAM COM ESTA LINDA HISTÓRIA

FAMÍLIA BALBINO
A belíssima história do agricultor " José Orlando Balbino " enche os olhos de lágrimas de quem sabe o que é ter filhos em uma universidade, e principalmente quando o estudante está longe da família, aumentando os custos com transportem alimentação e moradia, sendo a única fonte de renda... nada mais que 600 reais/mês, pouco menos que o salário mínimo dos brasileiros.
Seu Balbino é agricultor, mas nesse momento difícil que passa os nordestinos com a seca, seu sustento ficou mais limitado ainda, já que o trabalho se limita à luta de gado, na fazenda Umari, a 25 Km de Caicó, e para tentar conseguir um extra, sua esposa, Maria das Graças Dantas, cria galinhas e alguns caprinos. E foi a venda de dois desses animais que a família consegui comprar o anel de formatura para um dos filhos, que já se formou.
Cleidson Dantas Balbino, é um exemplo a ser seguido por um filho, tem apenas 24 anos e se formou pela UERN, em Física, e todas as suas despesas foram custeadas pelos pais, já que o jovem não conseguia trabalhar em face dos dois períodos de aula (manhã/tarde), detalhe... foram mais de quatro anos indo e voltando a Pau do Ferros, e para a história ficar mais bonita ainda, o garoto não abandonou sua raiz, fez questão de mostrar o pai aos amigos, e com muito orgulho o convidou para ser o padrinho de diplomação.
"Sinto muito orgulho do meu pai, ele é honesto, trabalhador e tudo que ganha é para o sustento da família, vou devolver a ele tudo que fez por mim, tenho certeza! Nunca vou esquecer que ele e miinha mãe venderam dois animais e juntaram mais um pouquinho para completar o dinheiro de comprar o meu anel de formatura, que custou 900 reais", completou o rapaz.
A história não acabou, com um dos filhos já formado recentemente, chegou a vez da filha, Cleide Alane Dantas Balbino, 22 anos, que iniciou o curso de letras pela UERN, também na cidade de Paus dos Ferros, e como tudo começou, o casal pega os 150 reais semanais que recebe, faz a feira com 90 reais e guarda o restante, 60 reais. No fim do mês envia para a filha os 240 reais  que juntou nas quatro semanas do mês, e para o dinheiro ser suficiente, a jovem pratica a rotina do irmão, almoça no restaurante popular em Paus dos Ferros.
A história deste casal José Orlando e Maria das Graças leva a qualquer um raciocinar que a felicidade não está em volta da materialidade, mas sim das conquistas intelectuais e da decência do ser humano, com isso o comportamento exemplar praticado pelo casal devia ser seguido por pessoas que passam por cima de conceitos básicos da família, que é o amor, e isso não se tem com dinheiro, mas com doutrina e respeito.
Via; Blog do Edilson Silva

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