Na tradição hebraica, quando um rei entrava em uma
cidade montado em um cavalo significava que ele a conquistara pela
guerra. Se vinha montado em um jumento significava que entrava em paz.
Jesus
Cristo entrou em Jerusalém montando em um jumento e foi recebido com
festas e salmos. O povo despia-se dos próprios mantos jogando-os à
passagem juntamente com pequenos ramos que arrancava das árvores.
Há controvérsias sobre se os ramos jogados no caminho de Jesus eram juncos (sinóticos) ou ramos de palmeiras (João).
Os
ramos de palmeiras eram símbolo de triunfo na tradição judaica, por
isso preferimos João e a procissão do domingo que antecede a ressureição
de Cristo, após a paixão da Via Crucis, se faz com ramos de
palmeiras: é a bela procissão de “Domingo de Ramos”, que ocorre hoje
(24) em todo o mundo, marcando o início da Semana Santa.
Na
minha infância, em Granja-Ce, minha avó providenciava os ramos e levava-mos na procissão, para ao final, na missa, receberem a benção. O
ramo bento era pregado na porta de casa em forma de cruz e nada de ruim
aconteceria em nosso lar.
Como nós acreditávamos
naquilo com toda a inocência e fé dos nossos corações, nada de ruim nos
acontecia, mesmo. Você é o que você acredita.
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