Conta-se que um
fazendeiro, dono de excelentes cavalos de muita valia, nos trabalhos de sua
propriedade rural, recebeu um dia a notícia de que o preferido dele, um alazão forte e muito bonito, havia caído num
poço abandonado.
O capataz que lhe
trouxe a má notícia estava desolado porque o poço era muito fundo e pouco largo
e não havia como tirar o animal de lá, apesar de todos os esforços dos peões da
fazenda.
O fazendeiro foi até
o local, tomou tento da situação e concordou com seu capataz: não havia mais o
que fazer, embora o animal não estivesse machucado!
Não achou que valia
a pena resgatá-lo, ia ser demorado e custaria muito dinheiro.
Já que está no
buraco - disse ao capataz - você acabe de enterrá-lo, jogando terra em cima dele.
Virou as costas, preocupado com seus negócios, e os peões de imediato começaram
a cumprir a sua ordem. Cinco homens, sob o comando do capataz, atiravam terra
dentro do buraco, em cima do cavalo.
A cada pazada, o
alazão se sacudia todo e a terra ia-se depositando no fundo do poço seco. Os
homens ficaram admirados com a esperteza do animal: a terra ia enchendo o poço
e o cavalo subindo em cima dela!
Não demorou muito e
o animal já estava com a cabeça aparecendo na saída do poço; mais algumas
pazadas de terra e ele saltou fora, sacudindo-se e relinchando, feliz!
MORAL DA HISTÓRIA
Não aceite a terra
que jogam sobre você os que querem enterrá-lo em vida; reaja com confiança,
mexa-se, procure o seu espaço, suba sobre essa terra e aproveite para subir
cada vez mais, agradecendo os que, pensando feri-lo, estão lhe dando a
oportunidade de crescer material e espiritualmente.
Quando pensarem que
você "já era", a sua vitória será ainda mais espetacular .
Arrisque! Viver É
arriscar. O homem que vai mais longe é o que, em geral, está disposto a fazer e
a arriscar.
Autor desconhecido
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