O foco agora é outro - A oposição, que esperava o depoimento de um “homem-bomba” que teria dito que não cairia sozinho e 'não deixaria pedra sobre pedra' saiu frustrada. Mesmo com as contradições com o depoimento da véspera de Graça Foster, o governo comemorou.
Agora, para o governo, a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, não é mais a maior preocupação. E sim, as investigações sobre as ações de Paulo Roberto Costa, outro ex-diretor da Petrobras que está preso e já foi indiciado por envolvimento em casos de lavagem de dinheiro investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
A oposição, no entanto, vai insistir na instalação da CPI da Petrobras. A avaliação dos oposicionistas é a de que o assunto desgasta o governo e compromete a imagem de gerente que Dilma Rousseff vendeu ao país na campanha eleitoral de 2010. A reação governista é ampliar o foco de investigação, incluindo o caso do metro de São Paulo e o Porto de Suape, em Pernambuco.
No fundo, nem governo nem oposição quer CPI alguma. A campanha que já começou.
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