Olá Orlando,
Valorizo muito o debate político. Essa crônica eleitoral do Blog Uruoca de Prima poderá ser um espaço em que os leitores opinem e reflitam sobre a política. Acho que é relevante você abrir esse questionamento.
É muito comum o descrédito com os representantes eleitos. Parte disso se deve ao modelo das campanhas eleitorais. A compra de voto, o clientelismo, o personalismo, o favorecimento aos amigos, a perseguição a quem pensa diferente, a fraude, a corrupção, o apoderamento indevido dos bens públicos, de certa forma “naturalizou-se” mais não deixa de trazer, para uma parte significativa da população, a repulsa com quem exerce cargo. Até porque é muito comum ver dessas pessoas públicas ações que combinam com a frase, “faça o que eu digo mais não faça o que eu faço”. São muitos os motivos para não se gostar de política. Compactuar com essas práticas é tão grave quanto o eleitor que vende o voto. A coerência e o exemplo deve ser o princípio de quem é político e quer realmente mudanças.
No entanto, penso que as coisas não estão melhorando. Até acho que tem piorado justamente porque voto virou mercadoria. É necessário uma compreensão de que o período eleitoral é parte importante da política mais não é a única. Política deve ser o exercício cotidiano da cidadania. Não há como fazer mudanças no mundo ou em nossas vidas sem a nossa participação. Não é possível conjugar política no singular. É uma prática que só tem sentido no coletivo.
O melhor amigo do povo é o povo organizado para lutar por seus direitos. É preciso consciência, organização e luta para mudar e a história nos convoca para essa tarefa. Comecemos por nós a mudança que queremos para o mundo.
Moésio Mota.
Valorizo muito o debate político. Essa crônica eleitoral do Blog Uruoca de Prima poderá ser um espaço em que os leitores opinem e reflitam sobre a política. Acho que é relevante você abrir esse questionamento.
É muito comum o descrédito com os representantes eleitos. Parte disso se deve ao modelo das campanhas eleitorais. A compra de voto, o clientelismo, o personalismo, o favorecimento aos amigos, a perseguição a quem pensa diferente, a fraude, a corrupção, o apoderamento indevido dos bens públicos, de certa forma “naturalizou-se” mais não deixa de trazer, para uma parte significativa da população, a repulsa com quem exerce cargo. Até porque é muito comum ver dessas pessoas públicas ações que combinam com a frase, “faça o que eu digo mais não faça o que eu faço”. São muitos os motivos para não se gostar de política. Compactuar com essas práticas é tão grave quanto o eleitor que vende o voto. A coerência e o exemplo deve ser o princípio de quem é político e quer realmente mudanças.
No entanto, penso que as coisas não estão melhorando. Até acho que tem piorado justamente porque voto virou mercadoria. É necessário uma compreensão de que o período eleitoral é parte importante da política mais não é a única. Política deve ser o exercício cotidiano da cidadania. Não há como fazer mudanças no mundo ou em nossas vidas sem a nossa participação. Não é possível conjugar política no singular. É uma prática que só tem sentido no coletivo.
O melhor amigo do povo é o povo organizado para lutar por seus direitos. É preciso consciência, organização e luta para mudar e a história nos convoca para essa tarefa. Comecemos por nós a mudança que queremos para o mundo.
Moésio Mota.
Mas = Porém.
ResponderExcluirMais = Sentido de adição.