DOS QUE FURTAM POR MEIO DE OBRAS
MODALIDADE 01
É o caso mais clássico de usurpação. Por meio de uma licitação dirigida, determinada empresa ganha um contrato com o governo. Às vezes, o preço inicial já sai superestimado. No decorrer do serviço, aditivos encarecem a obra. A fatura, depois, é dividida entre corruptos e corruptores. Como são muitas as obras e não há fiscalização suficiente, o ambiente favorece a atuação da malandragem.
O ESQUEMA
01-Com a conivência de agentes públicos, empresas se unem e fraudam licitações para escolher quem vai executar uma determinada obra.
02-A firma escolhida para vencer apresenta projeto básico barato para garantir vitória na licitação.
03-Com o contrato garantido, ela começa a pedir aditivos. Agentes públicos envolvidos ajudam a inchar o valor da obra.
04-O governo paga mais caro ou por serviços não executados. A fatura é dividida entre os políticos e empresários.
DOS QUE FURTAM POR MEIO DE EVENTOS
MODALIDADE 02
São os que roubam fazendo festas. Municípios recebem centenas de reais para promover todo tipo de festividade popular. O dinheiro normalmente é liberado para contratar estrutura de palco, equipamentos de som, bandas , material de divulgação e até foguetórios. As contratadas superfaturam os preços de produtos e serviços e uma parte do dinheiro é desviada para os políticos.
O ESQUEMA
01-A prefeitura firma um convênio e recebe dinheiro do governo federal para fazer uma festa ou evento.
02-Essa prefeitura contrata empresas para o evento, sempre por valores que dispensam concorrência.
03-Ligadas a políticos, as empresas contratadas superfaturam os preços dos serviços prestados.
04-As empresas passam parte do dinheiro recebido para os políticos envolvidos.
DOS QUE FURTAM POR MEIO DE EMENDAS PARLAMENTARES
MODALIDADE 03
É o caso da dilapidação em dose dupla. Primeiro, pelo desvio de dinheiro público, segundo pelo desvirtuamento do princípio da atividade parlamentar. Funciona assim: cada deputado ou senador pode incluir até R$ 15 milhões por ano no Orçamento da União.
O ESQUEMA
01-Deputados e senadores incluem no Orçamento da União propostas para direcionar gastos do governo federal.
02-Os parlamentares negociam com o Palácio do Planalto a liberação do dinheiro, que normalmente beneficia seus redutos eleitorais.
03-As vezes o parlamentar vende essas emendas aos prefeitos.
04-Com a contratação das empresas aliadas, com licitações fraudadas, uma parte do dinheiro é desviada para os prefeitos.
DOS QUE FURTAM POR MEIO DE CONSULTORIAS
MODALIDADE 04
Essa tramóia envolve serviços de consultoria que simplismente nunca prestam serviços. Para começar,serviços de consultoria somente deveriam ser contratados para a execução de atividades que comprovadamente, não possam ser desempenhadas por servidores permanentes da administração pública. Mas não é bem isso o que se observa. Usa-se o critério de "notória especialização" para justificar a contratação dessas empresas sem fazer licitação.
O ESQUEMA
01-Órgãos da prefeitura usam o critério subjetivo da "notória especialização" para contratar empresas de consultoria sem fazer licitação.
02-A consultoria pertence a pessoas ligadas ao político.
03-O serviço nem é executado ou é feito sem nenhum rigor.
04-A empresa de consultoria recebe o pagamento e repassa o dinheiro aos políticos ou agentes públicos envolvidos.
ESTA É APENAS UMA PEQUENA REALIDADE DE NOSSO PAÍS.
Fonte de pesquisa; Época
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