Sete anos após o escândalo do Mensalão, a Polícia Federal (PF) investiga um suposto novo caso de desvio de dinheiro envolvendo novamente o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o deputado federal José Guimarães. Segundo reportagem da revista Época, a PF investiga um rombo de R$ 100 milhões, que seriam destinados a financiamento de campanhas políticas.
O novo esquema de desvios e fraudes no BNB teria ocorrido com o uso de laranjas ou notas fiscais frias para justificar empréstimos ou financiamentos tomados no banco. Assim como nos tempos do mensalão, as suspeitas envolvem integrantes do PT. Um levantamento feito pela revista Época mostra que, entre os nomes envolvidos nas investigações da CGU e da Polícia Federal, há pelo menos dez filiados ao PT. Apresentado ao levantamento e aos documentos, o promotor do caso, Ricardo Rocha, foi enfático ao afirmar que vê grandes indícios de um esquema de caixa dois para campanhas eleitorais.
A maioria das operações fraudulentas ocorreu, segundo a Época, entre o fim de 2009 e o início de 2011. Somados, os valores dos financiamentos chegam a R$ 100 milhões, e a dívida com o banco a R$ 125 milhões. A reportagem revela ainda que as empresas MP Empreendimentos, a Destak Empreendimentos e a Destak Incorporadora conseguiram financiamentos na ordem de R$ 11,9 milhões. Elas pertencem aos irmãos da mulher de Robério do Vale, Marcelo e Felipe Rocha Parente.
Via; Revista Época
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