Dos municípios com nível grave de problemas com a circulação do crack, 24 alegaram possuir programas de combate à droga
Cravando raízes na miséria das periferias, invisível aos olhos do Poder Público, o crack foi, aos poucos, marcando seu território no Brasil. Em cerca de 20 anos, período transcorrido após a primeira apreensão da droga no País, em 1990, a substância - de efeito intenso, preço baixo e fácil acesso - foi angariando usuários em todas as classes sociais, idades e sexos. Transformou-se no narcótico mais consumido e vendido nos Estados, circulando desde os conturbados centros urbanos até as regiões mais remotas.
Sua forte capacidade de disseminação sem combate e prevenção fez com que a droga, derivada da cocaína porém cinco vezes mais potente, chegasse a quase todas as cidades brasileiras. A informação é da Confederação Nacional de Municípios (CMN), que mantém o Observatório do Crack, mapeamento da substância em toda a superfície do País. No Ceará, a pesquisa investigou a situação do consumo em 154 dos 184 municípios e constatou a circulação do entorpecente em 139 deles. Cerca de 75,5% do Estado tem a presença do crack.
Esta apanhado foi classificado em alto, médio, baixo e nenhum, Uruoca está na fase médio.
Via;Diário do Nordeste
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