segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Joaquim Barbosa, o ministro que virou super herói



Ex faxineiro...ele limpava banheiros no TRE do DF. Filho de uma dona-de-casa e de um pedreiro... Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal. Apaixonado por línguas. Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE. Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma. A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções. 
É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Formou-se em Direito pela UNB, sendo a época o único negro da faculdade. Passou nos concursos de: Oficial da Chancelaria, Advogado do Serviço Federal, Procurador da República, Professor da Universidade do Rio de Janeiro. Ahh, ele toca piano e violino desde os 16 anos de idade.
Foto e informações compartilhadas no Facebook
Joaquim Barbosa nega ser herói: Sou apenas o barnabé do processo do mensalão.
“Sou só o barnabé do processo”, afirmou o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, nesta sexta-feira (31), ao responder a um elogio na saída da posse do novo presidente do STJ, Felix Fischer, em Brasília.
Escoltado por um forte cordão de seguranças, ele deixava o salão do tribunal onde ocorria um coquetel quando foi abordado por duas mulheres que disseram que ele “era o nosso herói”. Em resposta, disse: “Que isso, gente, sou só o barnabé do processo”.

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