O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nessa segunda-feira que já
obrigou funcionários a devolver parte do dinheiro recebido de hora
extra durante o período eleitoral do ano passado. O tribunal não
detalhou, porém, quantos funcionários precisaram devolver o dinheiro.
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, em três
meses o TSE gastou R$ 9,5 milhões em extras na eleição. Desse total,
somente em novembro foram pagos R$ 3,8 milhões a 567 funcionários do
órgão. Os rendimentos desses servidores no período variavam de R$
26.778,81 a R$ 64.036,74. Há relatos segundo os quais funcionários do
TSE iam de bermuda e camiseta nos fins de semana apenas para registrar o
ponto da hora extra.
Uma das principais beneficiárias do pagamento de horas extras durante o
período eleitoral passado, a secretária de Controle Interno, Mary Ellen
Gleason Gomide Madruga, foi exonerada em dezembro. Entre agosto e
novembro do ano passado, ela recebeu mais de R$ 100 mil por conta das
horas extras. Outro funcionário graduado, o diretor-geral do TSE,
Alcides Diniz, também deixou o cargo, mas só que a pedido, também no fim
do ano passado. Quando as contas sobre o pagamento de funcionários
chegaram ao gabinete da presidente a presidente do tribunal, Cármen
Lúcia, ela teria reclamado dos valores repassados a Diniz. De acordo com
a assessoria de imprensa do TSE, Diniz alegou "motivos pessoais" para
deixar o cargo em dezembro.
Fonte; Terra
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