Explorar
politicamente uma tragédia como a da boate Kiss (RS) é uma conduta
asquerosa. O pior é que isso não veio de algum moleque cretino e mimado
ou revoltado com o mundo, mas de homens supostamente esclarecidos e
maduros.
Jornalistas conhecidos e respeitados, órgãos de imprensa de credibilidade e internautas anônimos das redes sociais protagonizaram um show dos horrores. Frases e até imagens repugnantes foram construídas a toque da mais absoluta insensibilidade e falta de limites éticos.
Tudo em que o blogueiro e colunista da Revista Veja Reinaldo Azevedo conseguiu pensar, poucas horas após a tragédia vir a público, foi em criticar o ex-presidente Lula por ter sido postado em seu perfil no Facebook uma mensagem de solidariedade às famílias das vítimas de Santa Maria (?!!).
No jornal “O Globo” e no site “Blog do Noblat”, hospedado no “Portal da Globo” na internet, uma charge de “Chico Caruso” espantou multidões pelo mau-gosto, pelo oportunismo, pela insensibilidade e até pela 'burrice'.
O que tem Dilma Rousseff a ver com a falta de fiscalização de uma casa
noturna em um dos mais de cinco mil municípios brasileiros? Nada? Pois o
cartunista que serve à família Marinho achou relevante colocá-la à
frente de uma jaula flamejante exclamando “Santa Maria!”. Que horror e
falta de profissionalismo!
Que mensagem o cartunista mandou? O que ele quis dizer? Por que Dilma tinha que ser associada à tragédia? Não seria mais inteligente uma charge crítica à falta de fiscalização das autoridades de Santa Maria ou ao descaso do empresário inescrupuloso que dirigia aquela arapuca?
Por que não fazer uma charge poética sobre o sofrimento de toda uma nação? Não havia idéia melhor para aquele cretino usar em uma charge, já que, por alguma razão, julgou que tinha que fazer uma?
Mas, tragicamente, não foi só. O jornal O Estado de São Paulo começou a espalhar, acriticamente, matéria insultuosa ao Brasil divulgada por um dos dois jornais ingleses que abriu guerra contra o governo Dilma. O subtítulo da matéria fez troça do lema de nossa bandeira.
O diário Financial Times trocou o lema Ordem e Progresso por “Idiotia e Progresso”. Ou seja: 200 milhões de brasileiros se tornaram “idiotas” por um tipo de tragédia que vem ocorrendo em várias partes do mundo, até nos Estados Unidos (2003).
Nota zero para esses “grandes profissionais”, pais de famílias e que supostamente são esclarecidos e maduros.
Jornalistas conhecidos e respeitados, órgãos de imprensa de credibilidade e internautas anônimos das redes sociais protagonizaram um show dos horrores. Frases e até imagens repugnantes foram construídas a toque da mais absoluta insensibilidade e falta de limites éticos.
Tudo em que o blogueiro e colunista da Revista Veja Reinaldo Azevedo conseguiu pensar, poucas horas após a tragédia vir a público, foi em criticar o ex-presidente Lula por ter sido postado em seu perfil no Facebook uma mensagem de solidariedade às famílias das vítimas de Santa Maria (?!!).
Que mensagem o cartunista mandou? O que ele quis dizer? Por que Dilma tinha que ser associada à tragédia? Não seria mais inteligente uma charge crítica à falta de fiscalização das autoridades de Santa Maria ou ao descaso do empresário inescrupuloso que dirigia aquela arapuca?
Por que não fazer uma charge poética sobre o sofrimento de toda uma nação? Não havia idéia melhor para aquele cretino usar em uma charge, já que, por alguma razão, julgou que tinha que fazer uma?
Mas, tragicamente, não foi só. O jornal O Estado de São Paulo começou a espalhar, acriticamente, matéria insultuosa ao Brasil divulgada por um dos dois jornais ingleses que abriu guerra contra o governo Dilma. O subtítulo da matéria fez troça do lema de nossa bandeira.
O diário Financial Times trocou o lema Ordem e Progresso por “Idiotia e Progresso”. Ou seja: 200 milhões de brasileiros se tornaram “idiotas” por um tipo de tragédia que vem ocorrendo em várias partes do mundo, até nos Estados Unidos (2003).
Nota zero para esses “grandes profissionais”, pais de famílias e que supostamente são esclarecidos e maduros.
Fonte: Pragmatismo Político / Adaptação textual: Netcina
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