Conforme noticiado ontem, em primeira mão pelo Blog Sobral em Revista, a Policia Civil prendeu o terceiro envolvido na morte do empresário Antonio Hélio de Carvalho. Para surpresa geral, seu cunhado João Batista Negreiros, 22 anos, é apontado como autor intelectual da ação, que deveria ter sido mais um assalto ao empresário, e que terminou com sua vida ceifada devido a um tiro na cabeça.
O nome de João Batista, que é irmão adotivo da viúva de Antonio Hélio, D. Núbia, foi tornado público na manhã desta terça-feira (20) pelo delegado regional de Policia Civil, Dr. Herbert Ponte e Silva, que conduz as investigações ao lado do delegado municipal, Dr. Fernando Victor. Segundo o delegado, dois novos nomes foram revelados por João Batista, elevando para oito o número de envolvidos no latrocínio.
Ainda segundo o delegado, que desvendou o mistério já na noite de quarta-feira, 24 horas após o ocorrido, as prisões de todos os envolvidos já estão decretadas pela Justiça, e a captura dessas pessoas será uma questão de tempo. ‘Penso que essas pessoas deveriam se apresentar. Nós sabemos quem são, e eles sabem que nós sabemos. Prende-los é questão de tempo’ disse ao Blog Sobral em Revista, sem querer declinar sobre nomes para não atrapalhar a linha de investigação.
Durante os interrogatórios, a Policia Civil descobriu que o seqüestro sofrido por Antonio Hélio há cerca de quatro meses foi feito pelo mesmo grupo, em quem passam a recair as suspeitas sobre o assalto ao armazém do empresário Plínio Liberato, irmão de Antonio Hélio, ocorrido cerca de 20 dias após o seqüestro, de onde os bandidos levaram cerca de R$ 800 mil, sendo R$ 500 mil em dinheiro e cheques, e outros R$ 300 mil em jóias.
João Batista era de dentro da casa de Antonio Hélio, e já havia trabalhado com ele na empresa, exatamente fazendo o trabalho de banco. Por conta disso, tinha acesso as movimentações financeiras do empresário, e sabia que o mesmo movimentava muito dinheiro, e tinha um cofre na empresa, onde também mantinha vultosa quantia.
A Policia segue fazendo o seu trabalho investigativo, e é provável que nas próximas horas novas declarações e até mesmo novos nomes sejam tornados públicos pelas autoridades que conduzem o caso.
Via. Sobral em Revista
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